A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.
O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c. As fadas também são conhecidas como sendo as fêmeas dos elfos. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas". Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando "asas de libélula" as costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos.
Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie.
O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.[1]
As fadas são seres de luz. São elas que se transformam nas cintilações quando a luz do sol bate na água. São a emoção de existir quando uma flor desabrocha, quando um bebê de qualquer tipo nasce ou quando um novo jogo é inventado e jogado. As fadas são o meio pelo qual a alegria é transmitida dentro de um sistema ou de um ser físico. Sua alegria clara e cintilante é intensa e espontânea. As próprias fadas são pontos de beleza. Ao reconhecer a beleza de uma coisa, lugar ou acontecimento, vocês reconhecem a participação das fadas. Elas adoram coisas alegres - festas de aniversário, sinfonias no parque, jogos, brincadeiras e risos. O brotar, desabrochar, abrir, a maturidade e as sementes de uma flor para elas podem ser tão ricos como toda uma vida humana. Elas acrescentam alegria ao sadio e restauram o cansado.
Fala-se com fadas, assim como com duendes, por meio de gestos. Quando vocês molham seu jardim, suas fadas locais ouvem seu cuidado. Quando vocês inspiram a felicidade de estarem vivos ao sol, no vento, entre os aromas da primavera ou verão ou inverno ou outono, elas rodopiam alegremente à sua volta, como minúsculos insetos rodopiam e dançam no ar no fim das tardes. Elas adoram os sons de coisas vivas, desde rãs até pássaros, passando pelo zumbido dos insetos. Quando vocês apreciam o que está vivo, comunicam essa alegria diretamente a elas, que respondem com pequenos afagos cheios de deleite. Adoram crianças de todos os tipos. Lembram-se de que quando eram crianças, às vezes riam sem nenhuma "boa" (adulta) razão? As fadas estavam em sua aura, revigorando e avivando, fazendo reluzir sua beleza e rindo seus risos miúdos e poderosos de puro deleite.
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